A poluição do meio ambiente

A cada ano, a poluição do meio ambiente tem-se agravado, portando os governos procuram diversas formas para minimizar seus efeitos, sendo estes devastadores para o meio ambiente.
As ações realizadas pelos agentes públicos parecem não surtir efeito perante a cultura regional de não observância no que tange a preservação do meio ambiente, ocasionando degradações quase irreversíveis à nossa natureza prejudicando a todos os seres viventes incluindo a nós seres humanos que habitamos está região.
Fonte:http://www.principiosustentavel.com/wp-content/uploads/sites/390/2013/07/sustainable-1500x430.jpg
Geralmente quando as pessoas pensam em meio ambiente elas estão se referindo ao espaço natural que possui pouca ou nenhuma interferência humana, entretanto essa ideia está errada, pois o ser humano está incluído no conceito de meio ambiente, Tostes (1994 apud DULLEY, 2004, p. 19) considera que o:
Meio ambiente é toda relação, é multiplicidade de relações. É relação entre coisas, como a que se verifica nas reações químicas e físico-químicas dos elementos presentes na Terra e entre esses elementos e as espécies vegetais e animais; é a relação de relação, como a que se dá nas manifestações do mundo inanimado com a do mundo animado [...]é especialmente, a relação entre os homens e os elementos naturais [...]; entre homens e as relações que se dão entre as coisas; entre os homens e as relações de relações, pois é essa multiplicidade de relações que permite, abriga e rege a vida, em todas as suas formas.

            Considerando a definição usada por Tostes, percebe-se que o meio ambiente não deve ser visto apenas como natureza, mas sim como um conjunto de relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
            No meio ambiente encontram-se vários recursos, os quais são utilizados pelo ser humano para suprir suas necessidades, geralmente são utilizados para a obtenção de energia ou como matéria-prima. Esses recursos podem ser classificados de duas formas: como renováveis, que possuem a capacidade de renovação após o uso, e não renováveis, que não podem se renovar após utilizados.
            De acordo com Miller (2007, p. 10), “a poluição é qualquer acréscimo ao ar, à água, ao solo ou ao alimento que ameace a saúde, a sobrevivência ou as atividades de seres humanos ou de outros organismos vivos [...]”. A maior parte da poluição é originada das atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, porem ela também pode possui origem natural como em erupções vulcânicas.
 Existem diferentes tipos de poluição, sendo que o as principais são a do ar, do solo e a da água, que serão vistas a seguir.

 A POLUIÇÃO DO AR

A poluição do ar possui diversas origens sendo as principais as fábricas, a queima de combustíveis fósseis, o lixo orgânico que gera gás metano quando se decompõe e as queimadas nas florestas. Todas essas fontes de poluentes liberam na atmosfera vários gases, como o monóxido de carbono(CO), o dióxido de Carbono (CO2), o dióxido de enxofre(SO2), além de vários outros.
Esse tipo de poluição possui diversos efeitos no meio ambiente, entre eles os mais graves são a chuva ácida e o efeito estufa, os quais possuem proporções globais.
Édis Milaré (2000, p. 718 apud CARVALHO, 2009, p. 24) conceitua a chuva ácida como:
  Precipitação pluviométrica contendo ácidos decorrentes da combinação de vapor d’água      com poluentes industriais, tais como óxidos de enxofre (SOx) e nitrogênio (NOx). Tais        substâncias permanecem pouco tempo na atmosfera, já que se dissolvem prontamente na     água, para se precipitarem, no caso do SO2, como ácido sulfúrico diluído.

            Esse fenômeno é um problema internacional, uma vez que atravessa fronteiras devido a eventos climáticos que espalham os poluentes. Sendo ácida, a chuva pode causar sérios danos aos seres vivos e seus ambientes tais como a acidificação dos lagos, desmatamentos, além dessas estruturas são corroídas e solos ficam inférteis devido a acidez, apesar dos problemas causados, ela é um fenômeno natural, porém seus efeitos foram agravados pela ação antrópica.
O efeito estufa é outro fenômeno que foi intensificado pelo homem, sendo ele fundamental para a existência de vida no planeta, pois mantém o calor recebido do sol, sem ele o planeta seria frio, assim dificultando a existência de vida.
O efeito estufa possui esse nome devido a ele funcionar como uma estufa, considerando a ação dos gases na atmosfera equivalentes a um telhado de vidro, sendo que ao chegar à Terra os raios solares possuem dois destinos: a maior parte é absorvida e transformada em calor, enquanto o resto é refletido para o espaço na forma de radiação ultravioleta. O calor é mantido na superfície terrestre devido a ação refletora dos gases na atmosfera que também agem como isolantes térmicos, entre esses gases os principais são o dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso (N2O), metano (CH4), o clorofluorcarboneto (CFC), entre outros.
O agravamento do efeito estufa, cria o aquecimento global, causado pelo aumento dos gases do efeito estufa na atmosfera, esse aquecimento é caracterizado pelo crescimento da temperatura média da atmosfera e dos oceanos. Segundo Figueiredo (2009, p. 286 apud CARVALHO, 2009, p. 22).
Projeções feitas pelo biólogo Chris Thomas, da Universidade de Leeds, em trabalho publicado na revista científica britânica “Nature” de janeiro de 2004 e que contou com a participação da bióloga brasileira Marinez Ferreira de Siqueira, do Centro de Referência em Informação Ambiental (Campinas-SP) e de cientistas mexicanos e australianos, apontam três cenários de desaparecimento das espécies com perda de habitats por mudança climática (temperatura, umidade e variação das estações). Em ocorrendo um aumento de temperatura de 0,8º C a 1,7º C, até 2050, a previsão é de extinção de 18% de todas as espécies animais e vegetais hoje existentes.  Caso o aumento seja de 1,8ºC a 2º C, esse número aumentará para 24% e, se for superior a 2ºC, o percentual subirá para 35%.

Esse aumento na temperatura mesmo que pequeno pode causar grandes danos irreversíveis no meio ambiente, entres eles estão a morte de várias espécies de anfíbios e recifes de corais, que são muito sensíveis a mudanças térmicas, nesses organismos a variação de temperatura pode causar doenças e levar a extinção das espécies, além disso o aumento da temperatura provocaria o derretimento das calotas polares e consequentemente a elevação do nível dos oceanos, causando assim mudanças climáticas e alagamentos em áreas litorâneas.

A POLUIÇÃO DO SOLO

A poluição do solo assim como os outros tipos de poluição pode causar vários problemas aos seres vivos e ao meio ambiente, pois devido a contaminação causada pelos poluentes o solo perde sua fertilidade, contamina as águas subterrâneas, cria desequilíbrios ecológicos entre outros.
O lixo gerado pelas pessoas nem sempre recebe o devido tratamento. No Brasil geralmente se usa lixões a céu aberto para depositar o lixo gerado nas cidades e nas industrias, em razão de não ser a solução correta para o descarte de lixos, isso acaba prejudicando o solo, pois sem o armazenamento correto o chorume, liquido ácido produzido na decomposição do lixo, infiltra-se no solo contaminando os lençóis freáticos.
Assim como nos lixões, na agricultura também ocorre a contaminação dos lençóis freáticos, porém a poluição do solo acontece principalmente por meio do uso de fertilizantes, para aumentar a produtividade, e agrotóxicos para matar pragas, quando chove esses produtos químicos são levados para as águas superficiais e subterrâneas, assim contaminando os seres humanos e os animais, o que causa um desequilíbrio ecológico devido a morte das espécies mais sensíveis.
A erosão é outro problema causado pela poluição, pois o solo fica desprotegido devido ao desmatamento e a chuva ácida destrói a cobertura vegetal e sem a sua proteção o solo fica suscetível a erosão.
Segundo Derisio (2007, p. 136) a erosão “[...]É causada pela ação das águas e do vento e consequente remoção das partículas do solo. Essa remoção além de causar alterações de relevo, riscos às obras civis, remoção da camada superficial e fértil do solo, provoca o assoreamento[...]”.

A POLUIÇÃO DA ÁGUA

A poluição da água tem diversas consequências nos organismos vivos que habitam esse ambiente, visto que isso leva o meio ambiente a sofrer várias alterações, de forma que podemos classificar a sua poluição com base nas suas fontes e efeitos, sendo os principais tipos de poluição aquática: a biológica, a térmica, a química e a sedimentar.
 Poluição biológica: é ocasionada quando introduzimos, através de esgotos domésticos e industriais, detritos orgânicos (compostos de carboidratos, proteínas, gorduras, fosfatos e bactérias), que podem ser lançados diretamente nos rios e lagos ou podem se infiltrar nos solos, atingindo as águas subterrâneas.
Devido a poluição biológica é comum ocorrer em lagos a intensificação do processo de eutrofização, que segundo Miller (2007, p. 288) “[...] é o nome dado ao enriquecimento natural de nutrientes dos lagos, em grande parte pelo escoamento de nutrientes vegetais, como nitratos e fosfatos, das terras adjacentes[...]”, na intensificação desse processo o excesso de nutrientes (matéria orgânica) provém principalmente do escoamento de esgotos e de fazendas que utilizam agrotóxicos e fertilizantes.
Na eutrofização a presença em excesso dos os nutrientes permite o desenvolvimento de algas, que ficam na superfície de água, que por consequência, aumenta a turbidez da água, dificultando o acesso da luz solar ao fundo dos lagos, causando a morte das algas que ficam mais submerssas, por não  realizarem a fotossíntese. A morte dessas algas cria um círculo vicioso, devido os decompositores que utilizam o oxigênio para a decomposição das algas mortas, que acabam com o oxigênio da água, que por consequência os animais morrem pela falta de oxigênio. A morte desses animais leva à proliferação de bactérias anaeróbicas, as quais produzem substâncias tóxicas com mau cheiro, assim tornando o lago altamente poluído.
Poluição térmica: é ocasionada pelo aumento de temperatura de um meio, que poderíamos associar ao efeito estufa e à utilização de usinas termoelétricas, onde esse aumento desencadeia um desequilíbrio no ambiente.
Poluição química: é gerada por produtos químicos que são despejadas diretamente em rios, lagos ou rede de esgoto sem os devidos cuidados e tratamentos. Os efeitos desta poluição podem ser considerados uma poluição silenciosa, pois podem levar anos para serem sentidos, porém causa sérios danos para a vida marinha, além de prejudicar animais que interagem com o ecossistema, como os animais aquáticos e terrestres que se alimentam dos peixes.
Poluição sedimentar: é caracterizada pelo acúmulo de partículas em suspensão oriundas do processo de erosão e extração de minérios. Mas também podem ser provenientes da poluição química, pois ambos podem bloquear a luz solar, assim dificultando o processo de fotossíntese e a busca de alimentos pelos animais.

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA

A Constituição Da República Federativa Do Brasil de 1988, mais conhecida como constituição cidadã, foi um grande avanço na política brasileira, principalmente em relação ao meio ambiente, pois separa o capitulo VI, Título VIII, para cuidar exclusivamente de questões ambientais, um assunto importante tratado nesse capitulo é a obrigatoriedade do Estudo de Impacto Ambiental para atividades ou obras potencialmente poluidoras, que até então era feita de forma eficaz.
Outro avanço na legislação ambiental brasileira é a lei de crimes ambientais (Lei N.º 9.605 de 13 de fevereiro de 1998), ela estabelece as ações que são consideradas crimes e os sansões penais e administrativas para punir quem polui meio ambiente, além de organizar várias infrações penais relacionadas à poluição já previstas em outras legislações criminais.
A legislação ambiental brasileira é uma das mais bem feitas do mundo, porém muitas das leis são ineficientes na sua aplicação, tendo vários fatores contribuindo para isso como a interpretação equivocada da lei, essa interpretação acontece devido ao uso de conceitos jurídicos indeterminados. Um exemplo disso é visto na expressão "após de esgotadas todas as possibilidades de recuperação e tratamento", essa expressão além de não determinar as possibilidades, também não especifica se deve considerar apenas as possibilidades atuais ou também as possibilidades que possam surgir no futuro, isso pode levar a diferentes interpretações.
Segundo o juiz americano Oliver Wendell a interpretação poder ser vista da seguinte forma:
Não é completamente verdadeiro que na realidade prática [...] uma dada palavra, ou até determinada combinação de palavras, tenha um só significado e nenhum outro. Qualquer palavra tem geralmente vários significados, inclusive no dicionário. Tais questões e incertezas devem ser resolvidas pelo intérprete. Deve ele preencher as lacunas, precisar as nuances, esclarecer as ambigüidades. Para fazer isso, deve fazer escolhas, pois, [...] onde existe dúvida, não é suficiente o simples instrumento da lógica, e os juízes, mesmo de maneira inata ou oculta, são chamados a exercer a soberana prerrogativa da escolha. E, na verdade, o interprete é chamado a dar a vida nova a um texto que por si mesmo é morto, mero símbolo do ato de vida de outra pessoa. (CAPPELLETTI, 1975, p. 21 apud MARTINI, 2010, p. 137).

Uma outra razão para a ineficácia das leis é falta de fiscalização, sendo que os órgãos fiscalizadores como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Conselho Estadual de Meio Ambiente (COSEMA) enfrentam dificuldades para fiscalizar, em razão da falta de profissionais, estrutura e recursos financeiros, apesar de serem vários os órgãos fiscalizadores, todos são pequenos em razão ao tamanho dos Estados e da quantidade de crimes ambientais.
A legislação ambiental brasileira não foi algo planejado, ela é um conjunto de vários atos legislativos (leis, decretos-leis, medidas provisórias, resoluções, decretos e portarias), os quais possuem como objetivo regulamentar as atividades que englobam o meio ambiente, essa fragmentação facilitar conflitos e antinomias jurídicas, os quais não podem ser resolvidos pelos critérios tradicionais como a hierarquia.
Todas essas dificuldades legislativas encontradas na aplicação das leis criam outro problema, o acúmulo de processos, esse acúmulo leva à morosidade dos processos judiciais. A morosidade não é uma falha, mas sim uma lentidão, devido a diferentes conceitos pode-se considera a morosidade como uma espécie de falha, mas apenas se ela acontece em decorrência ao aumento da demanda sem a estrutura apropriada, logo considerando a situação dos tribunais brasileiros percebesse que parte da morosidade é causada pela falta de estrutura apropriada.

SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atualmente as questões ambientais por serem de extrema importância para a nossa sobrevivência, necessitam de um olhar especial, é evidente que há décadas não levou-se o assunto a sério, e como consequência, começou-se a perceber os efeitos provocados pelo excesso de negligência tanto por parte das pessoas, bem como pelo poder público. Parece ser cultural a tentativa contínua de se procurar culpados para os problemas ambientais tornando um ciclo vicioso, quando na verdade todos independente de quem são, onde estão, e o que fazem, obtém uma certa parcela de culpa, seja na hora do descarte inapropriado do lixo em lugares errados ou de maneira errada, bem como a negligência quanto á observação do aprendizado de nossas crianças tornando-as desleixadas em relação ao tema. Como queremos que elas deem valor ao tema proposto se nós mesmos não o valorizamos?
 Para Machado (2002, p. 24) “a cultura determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações e a cultura é um processo acumulativo, resultante de toda a experiência histórica das gerações anteriores”.
O maior desafio é despertar a mudança de cultura, a qual está a muito tempo enraizada na mente das pessoas quando pensam que cuidar da natureza é uma questão secundária ou apenas responsabilidade dos agentes públicos. Mas, sem sombra de dúvida, o governo, a família, a escola e os professores, devem em conjunto idealizar, e implantar ações para despertar o habito de sustentabilidade nas crianças, para que estas ao crescerem, possam continuar a praticar e transmitir este mesmo hábito ás próximas gerações com a mesma intensidade que receberam na infância.
 Ações imediatistas surtirão efeitos provisórios, no entanto, ações de longo prazo tendem a ser mais eficazes principalmente no que tange à mudança de hábitos. Fator esse que gera certo incômodo, pois vai mexer com o comodismo das pessoas com relação ao tema.
No entanto, se quisermos realmente mudanças na mentalidade das pessoas precisamos urgentemente ensinar, monitorar e reforçar no comportamento de nossas crianças e faze-las entender que, para que as próximas gerações possam ter um futuro, é necessário preservar agora, e criar ações inovadoras para reduzir os índices de degradação ambiental.
Para que essas mudanças ocorram a sensibilização ambiental se mostra uma ferramenta fundamental. Pois ela tem como objetivo orientar e esclarecer as dúvidas sobre os problemas ambientais e suas soluções, para que assim as pessoas mudem seus comportamentos e passem a proteger o meio ambiente. 
Entretanto para que isso aconteça, é preciso o empenho dos governantes, empresários e de cada cidadão, visto que se as pessoas se conscientizarem que o meio ambiente tem que ser preservado, certamente a futura geração terá um ambiente melhor para viver, para isso também é preciso que o governo implante métodos que incentive e envolva a sociedade, para que todos sintam-se responsáveis pela poluição do meio ambiente, segundo Sewell.
                                         O controle ambiental possui uma dimensão pessoal na vida de cada um. Vivemos num ambiente, e contribuir para sua manutenção é uma responsabilidade contínua. Já que a arte de distinguir a qualidade requer gosto e critério, é indispensável que os indivíduos expressem suas preferencias individuais. Como os benefícios tangíveis de ambiente de qualidade frequentemente são de somenos para funcionários governamentais, justifica-se alguma vigilância da parte dos cidadãos. Mas as pressões sociais judiciárias contra outros cidadãos também se fazem necessárias, quando violam os direitos públicos no ambiente. E, cada vez mais, as pessoas veem-se forçadas a restringir seus estilos de vida pessoais para se adaptarem as realidades das limitações dos recursos e ao impacto coletivo sobre a água, ar e áreas de terra coletivas. (1978, p. 281, 282).

A sensibilização ambiental não deve ser confundida com educação ambiental, pois a sensibilização não é uma solução duradoura, porém é a base para a educação, sendo esta assimilada pela cultura das pessoas e passada para as futuras gerações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na pesquisa realizada, podemos compreender melhor os conceitos de poluição e meio ambiente, sendo esses fundamentais para a educação e a compreensão dos danos causados pela atividade humana.
Estudando os principais tipos de poluição causadas pelo homem, podemos perceber, desse modo, como afetamos o meio em que vivemos, além de observar que mesmo tratando os diferentes tipos de poluição de forma separada eles interagem uns com os outros.
Sendo os principais tipos de poluição a do ar, a do solo e a da água, elas estão, assim como os outros tipos, relacionadas entre si, tendo como exemplo disso a poluição do solo onde os poluentes infiltram-se no subterrâneo, assim poluindo os reservatórios de água subterrânea. Um outro exemplo dessas correspondências é como a poluição do ar afeta o solo, com a chuva-ácida destruindo a cobertura vegetal do solo e assim contribuindo para a erosão do solo e o assoreamento dos rios.
Tendo em vista os problemas legais na proteção do meio ambiente, podemos observar que independentemente de quão bem feita é a legislação ambiental, se não existir uma infraestrutura adequada para a aplicação da lei, pouco elas valem na prática.
No campo educacional, o meio ambiente é pouco discutido, geralmente prevalecendo nas escolas o processo de sensibilização, o qual deveria ser a base da educação ambiental.
Logo, essa temática é de grande importância na formação dos professores, para que assim ensinem seus alunos a cuidarem do meio ambiente, de modo que ponham seus conhecimentos continuamente em prática para a preservação ambiental, assim buscando uma vida melhor equilibrada com o meio ambiente.


            Essa postagem foi uma adaptação de um trabalho, cujo o tema foi os Parâmetros Curriculares Nacionais, caso esteja interessado em visualizar o artigo completo clique aqui.   

REFERÊNCIAS


CARVALHO, Mariana Bulhões Freire. Poluição atmosférica e mudanças climáticas. 2009. 39 f. Monografia (graduação em Direito). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: < http://www.puc-rio.br/Pibic/relatorio_resumo2009/relatorio/dir/mariana_carvalho.pdf >. Acesso em: ‎25‎ de ‎maio‎ de ‎2016.

DERISIO, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. 3. Ed. São Paulo: Signus Editora, 2007. 192 p. ISBN 978-85-87803-29-0.

DULLEY, Richard Domingues. Noção de natureza, ambiente, meio ambiente, recursos ambientais e recursos naturais.  2004. 12 f. artigo (doutorado em agronomia). IEA - Instituto de Economia Agrícola, São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoes/pdf/asp-2-04-2.pdf>. Acesso em: ‎25‎ de ‎maio‎ de ‎2016.

MACHADO, Cristina Gomes. Multiculturalismo: muito além da riqueza e da diferença. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2002. 101 p. ISBN-10 85-7490-181-4.

MARTINI, Andrea de Menezes. Filosofia da instrumentalidade do processo. 2010. 385 f. Tese (Mestrado em direito). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp134976.pdf>. Acesso em: ‎5‎ de ‎maio‎ de ‎2016.

MILLER, G. Tyler. Ciência ambiental. 11. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007. 501 p. ISBN-13 978-85-221-0549-6.

SEWELL, Granville Hardwick, Administração e Controle da Qualidade Ambiental. São Paulo: EPU, 1978. 320 p. ISBN 978-85-124-901-06.

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